Enquanto as medidas de distanciamento social no Brasil decorrentes da crise do novo Coronavirus (COVID-19) reduziram o negócio de locação de veículos locais em cerca de 25%, a indústria de aluguel-carro tem atingido pelo menos 90%, de acordo com Paulo Miguel Júnior, que é o presidente da Associação de aluguer de automóveis do país ABLA.
Grande parte é devido à queda no negócio para os motoristas de empresas de carona móvel baseados em aplicativos (por exemplo, Uber, 99, Cabify), muitos dos quais são clientes de aluguel-a-carro. "É muito difícil até mesmo fazer 50 reais em um dia de 12 horas", disse um motorista no noticiário da TV local CNN Brasil.
Como muitos motoristas têm acordos mês-a-mês com empresas de aluguer de automóveis, alguns estão optando por devolver seus veículos. Isso pressionou alguns fornecedores de carro, até mesmo ao ponto de oferecer tanto quanto um desconto de 90% sobre o pagamento mensal, disse o programa de notícias.
Para reduzir ainda mais as perdas, "alguns motoristas estão em parceria com aplicativos de entrega de alimentos [por exemplo, iFood, Rappi, Uber Eats] para fazer face às despesas", disse um motorista da Uber à frota LatAm. Estes serviços, no entanto, já têm acordos com muitos operadores de motocicletas e bicicletas em todo o país.
Estima-se que o Brasil tenha cerca de 1 milhão de motoristas. Entre as maiores empresas de aluguer de automóveis do país estão a Localiza, Unidas e Movida.
Algumas medidas para ajudar os usuários foi adotada por empresas como o Uber, 99 POP, Ifood e outros. Alguns aumentaram as oportunidades de ganhos para as caronas e ofertas de trabalho de delivery. Outros, como o Uber pagaram atraso dos dias de lockdown completo para ajudar os motoristas que dependiam somente do app.
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