Os sonhos
são enigmas antigos da humanidade e talvez tão antigos como as perguntas
existenciais: de onde viemos? para onde vamos? o que há após a morte? qual o
sentido das coisas e da vida? Existiu até povos que acreditavam que os sonhos
eram a vida real, enquanto ao estarmos acordados era somente a parte de
sobrevivência para alimentar e reproduzir a espécie.
Os sonhos
também já estiveram muito ligados a
realização de desejos, até hoje o significado das palavras se confundem quando
vamos falar de sonho com referência a um forte desejo ou então a alguma coisa
que vivemos no mundo onírico enquanto adormecidos.
A primeira
ideia de interpretação dos sonhos surgiu com Freud na transição dos anos 1800
para 1900, ótimo acontecimento para a virada de um século. Para eles os desejos
e emoções vividas seriam traduzidas enquanto dormimos, único momento em que a
razão não está acordada para criar tramas e sentidos lógicos e então fica tudo
para o subconsciente agir livremente.
Com o tempo
se popularizou a superstição de que interpretar os sonho podiam revelar chaves
simbólicas para antecipar acontecimentos futuros e até prever determinadas
situações. Cientificamente isso não tem respaldo nenhum e sim somente pode
indicar que ao conhecer melhor nossas sensações, emoções e percepções passamos
a compreender com mais eficácia sobre nós mesmos e os acontecimento a nossa
volta que vivemos até o momento.
Dos sonhos
já se criou muita coisa legal, principalmente na tradução de coisas surreais
como nos filmes de Tim Burton e outros sensacionais, principalmente para a área
infantil. Afinal, acredita-se que crianças até uma certa idade tenham o
subconsciente mais ativo enquanto acordados do que adultos porque ainda não tem
conceitos e definições vindas da sociedade bem consolidadas como por exemplo a
moral, leias, racionalidade e o raciocínio lógico. Não é a toa que são tão
imaginativos e criativos.