sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Os sonhos são enigmas antigos da humanidade e talvez tão antigos como as perguntas existenciais: de onde viemos? para onde vamos? o que há após a morte? qual o sentido das coisas e da vida? Existiu até povos que acreditavam que os sonhos eram a vida real, enquanto ao estarmos acordados era somente a parte de sobrevivência para alimentar e reproduzir a espécie.

Os sonhos também já  estiveram muito ligados a realização de desejos, até hoje o significado das palavras se confundem quando vamos falar de sonho com referência a um forte desejo ou então a alguma coisa que vivemos no mundo onírico enquanto adormecidos.

A primeira ideia de interpretação dos sonhos surgiu com Freud na transição dos anos 1800 para 1900, ótimo acontecimento para a virada de um século. Para eles os desejos e emoções vividas seriam traduzidas enquanto dormimos, único momento em que a razão não está acordada para criar tramas e sentidos lógicos e então fica tudo para o subconsciente agir livremente.


Com o tempo se popularizou a superstição de que interpretar os sonho podiam revelar chaves simbólicas para antecipar acontecimentos futuros e até prever determinadas situações. Cientificamente isso não tem respaldo nenhum e sim somente pode indicar que ao conhecer melhor nossas sensações, emoções e percepções passamos a compreender com mais eficácia sobre nós mesmos e os acontecimento a nossa volta que vivemos até o momento.


Dos sonhos já se criou muita coisa legal, principalmente na tradução de coisas surreais como nos filmes de Tim Burton e outros sensacionais, principalmente para a área infantil. Afinal, acredita-se que crianças até uma certa idade tenham o subconsciente mais ativo enquanto acordados do que adultos porque ainda não tem conceitos e definições vindas da sociedade bem consolidadas como por exemplo a moral, leias, racionalidade e o raciocínio lógico. Não é a toa que são tão imaginativos e criativos. 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Entenda o mundo onírico

O mundo Onírico é um termo que vem do grego e é utilizado para se referir ao mundo dos sonhos, como se fosse um universo paralelo. Acredita-se que sonhamos porque a parte racional do cérebro se desliga para poder se renovar enquanto a maior parte de nós: o subconsciente passa agir.

Acontece que o nosso subconsciente capta muitas informações e sensações de todas as experiências que temos, mas não as interpreta e por isso é que a nossa imaginação dá  um jeito de fazer com que animais falem quando isso nunca aconteceria na vida real.
Por isso que a palavra onírico também é constantemente utilizada para se referir aquilo que não é real. Algumas pessoas não conseguem distinguir essas duas etapas e por isso podem sofrer problemas, confundindo a imaginação com aquilo que realmente foi vivido. É como se fosse uma alucinação visual e que pode acompanhar distúrbios sensoriais como por exemplo ouvir sons que não existem e não necessariamente estar dormindo para que isso aconteça.


A forma como sonhamos tem tudo a ver com a profundidade de nossos sonhos. O maior estudioso dessa etapa além dos conhecidos Aristóteles, Santo Agostinho e até São Tomás de Aquino quem realmente acreditava que interpretação dos sonhos era importante foi Sigmund Freud.

Segundo ele, tem algumas pessoas que tem sono muito leve e por isso se permanecem quase conscientes durante o sono e por isso parecem ter sensações de que as coisas estão de fato acontecendo, quando na verdade era a imaginação trabalhando. Outros não conseguem se lembrar porque adormecem profundamente e acabam por não mergulhar dentro da imaginação e sim somente desligar-se do mundo por algum tempo.

Outros tem o que chamam de sonhos lúcidos quando se tem a certeza de que está dormindo e com isso pode mudar aspectos do que está acontecendo no sonho de acordo com a sua vontade.


Hoje muitas pessoas acreditam que ler os sonhos e dar significado aquilo que acontece as fará compreender melhor sobre si mesma e as percepções do mundo. Na superstição pode inclusive dizer sobre coisas futuras de acordo com sensações do sonhador. Para interpretar o sonho é preciso experiência e principalmente anotar tudo logo que acordar para que o mundo onírico possa ser traduzido pelo lado racional.